Na
altura até brinquei com a situação, disse que isso seria útil aos homens pois
podia-se vir a clonar as raparigas bonitas e assim vivíamos todos felizes. Depois
pensei, será que esses “humanos” teriam alma? Seriam iguais e agiriam como a
pessoa original? Se olharmos para os gémeos muitas vezes são iguais de aspeto e
diferentes nas atitudes. Até se costuma dizer que um dos gémeos é bom e o outro
é mau, logo se a pessoa clonada fosse boa seria a outra má? Imagino um ser
desses a acordar, a querer viver a vida da outra pessoa, descobrir que não
passa de alguém criado em laboratório e que nunca poderia ter uma vida normal.
Todos
prezamos muito os sentimentos, tentamos não atingir os sentimentos de alguém,
então porque se iria ferir os sentimentos dessas “coisas”? Digo “coisas” porque
aos olhos da comunidade científica seria esse o nome dado a eles, criados
apenas para servir e sem direitos humanos. Quando quisessem dar sumiço a alguém
criariam seres iguais a essas pessoas, seriam manipulados a fim de substituir
as pessoas originais, tudo para estarem de acordo com um poder maior.
No
caso de terrorismo, se um é mau então imaginem criar vários iguais, vários
bombistas suicidas, vários ditadores, etc. Será a próxima arma biológica,
integração de pessoas em meios sociais e que são programados para fazer o mal.
O
positivo que vejo nisto é o fato de substituir alguém que morreu, para evitar a
dor de alguém, menos se forem sogras, aí se morrem não há 2ª via, senão também é
considerado terrorismo. Na medicina pode sim haver clonagem de órgãos e membros
humanos, como se vê nos filmes de ficção científica, até me lembro de ver raios
reconstrutores de membros do nosso corpo.
Um
dia acho que a clonagem será usada para evitar a extinção humana, numa fuga
deste planeta que iremos destruir. Nessa altura (ou mesmo agora) quem nos diz a
nós que não somos simples clones? Será que o início da vida humana foi fruto de
clonagem?